A gestão e a inovação são fatores imprescindíveis para o ensino superior. Vamos trazer novas ideias de como ver a gestão das universidades, como desenvolver inovação nas universidades. Essas noções são fundamentais para uma maior profundidade científica e um maior impacto social.
Desenvolvimento científico
A Lei n.º 13.243/2016, que trata do estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação, atribui às Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), a estruturação do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).
Que tenha por finalidade a gestão de política institucional de inovação.
Gestão nas universidades
As universidades estão buscando gerir eficazmente a sua produção com um conjunto de procedimentos.
Que estabelecem os incrementos das atividades de pesquisa, a proteção da propriedade intelectual, a transferência de tecnologias, a negociação e o empreendedorismo nos diversos elos da cadeia produtiva para converter as sua produção em valor econômico.
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Analisadas a partir da tríplice hélice, as perspectivas sobre essas dinâmicas podem ser visualizadas pela interação entre universidade, indústria e governo.
Categorias que se tornaram o elo entre as interfaces institucionais e o ambiente produtivo e social.
A medida que a economia encontra aporte na geração e difusão de conhecimento, os governos estão cada vez mais direcionados a incluir o desenvolvimento econômico e social.
Como expansão das missões das universidades.
Gestão e inovação
Nesse contexto, percebe-se a importância de um novo formato de gestão para refletir as contribuições das universidades para a sociedade.
Pode-se delinear que os elementos de uniformidade e complementaridade se baseiam nas missões, objetivos, planos, metas e avaliação para possibilitar uma visão integrada da organização.
Onde o sistema de controle abarca todos os processos e sua interdependência para alcançar os resultados esperados.
E garantir que as atividades inovadoras sejam continuamente medidas e avaliadas (GARNICA E JUNGED, 2009).
Gestão de resultados
Martins e Marini (2010) corroboram com tal entendimento, mediante sua concepção de que o gerenciamento dos resultados envolve definição precisa com base em planejamento.
Alcance mediante implementação de ações; monitoramento e avaliação que promovam controle, acompanhamento e ajustes necessários.
Com destaque para os atributos de eficiência, eficácia e efetividade.
3 blocos
Os autores apontam três blocos para implantação matricial de resultados:
- Construção da agenda estratégica
Parte de um planejamento abrangente que inclui mobilização de recursos humanos, sondagens de perspectivas e elaboração de estudos prospectivos.
- Alinhamento da arquitetura organizacional implementadoras: mediante contribuição sob a forma de parceria com diferentes atores.
- Implantação de mecanismos de monitoramento e avaliação:
Estabelece um canal de resultados para gerar informações sobre o desempenho e divulgá-las e igualmente auxiliar na tomada de decisão.
O estabelecimento de indicadores nesta etapa é um procedimento preparatório, a ser seguido pela avaliação propriamente dita.
Organização, gestão e inovação
Uma organização antes de iniciar as medições da inovação deve, inicialmente, afirmar claramente os seus objetivos, definir a finalidade da inovação.
Estabelecer os resultados esperados e a sua contribuição para o desempenho incluindo crescimento e rentabilidade deve-se atentar para o fato de ela refletir, parcialmente, a capacidade e a intensidade dos esforços.
Além de consistir numa medida que capta a influência de um largo grupo de fatores (CHESBROUGH, 2006; EDQUIST, 2009).
Recursos de apoio
Conforme Carvalho, Reis, Cavalcante (2011, p.77), as principais práticas que podem ser tomadas como recursos de apoio à inovação são:
- análise de mercado;
- prospecção tecnológica;
- benchmarking;
- análise de patentes;
- criatividade;
- gestão de interfaces;
- trabalho em rede;
- gestão dos direitos de propriedade intelectual;
- trabalho em equipe;
- gestão de mudanças;
- gestão de projetos;
- produção enxuta;
- gestão financeira e de riscos;
- análise de valor;
- melhoria contínua;
- gestão do conhecimento;
- e práticas de sustentabilidade e responsabilidade social.
Desempenho e inovação
De uma forma geral, o desempenho inovativo requer compromisso organizacional, recursos humanos para produzir conhecimento, desenvolver ideias e gerenciar os resultados de tal forma que possa identificar os fatores que contribuem e afetam sua implementação.
Para tanto, integra todas as áreas da organização e seu entorno, exigindo-se uma medição robusta para uma compreensão ampla (GEISLER, 1999).
Política de inovação
Cada tipo de política de inovação traz requisitos diferentes sobre a organização.
Entretanto, o planejamento e a implementação de estratégias inovadoras devem ser as competências básicas de gestão, nas quais estão inseridas a pesquisa, planejamento e avaliação.
Nas universidades, há muito a aprender sobre diferentes formas de gestão e inovação de seus ativos para que cumpram seu papel tradicional de criadores e divulgadores de conhecimentos (THOMPSON E STRICKLAND, 2003).
Esse texto sobre Gestão e inovação em universidades foi criado por Roosseliny Silva.
